Quando me despedi da linha de frente da reportagem fotográfica, procurei me reinventar para um novo caminho fotográfico, significativamente oposto ao da minha vivência imagética. Um território de imagens criativas que passei a desenhar com a luz utilizando um repertório de memórias e de novos conhecimentos. Assim redescobri o prazer de criar, libertando-me de conceitos e dogmas, de técnicas de perfeição excessiva, trazendo para minha fotografia caminhos coloridos, mais emocionais, livres e intensos, que possibilitam ao expectador perceber novas e significativas experiências sensoriais.